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segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Resenha: A Pirâmide Vermelha by Rick Riordan


Rick Riordan para mim é um gênio, desde Percy Jackson e os Olimpianos a narrativa, a criatividade e a capacidade de desenvolver uma história tão original, levando o leitor a vivenciar histórias incríveis em meio ao universo dos deuses antigos, tanto os gregos (Percy Jackson e os Olimpianos) quanto os egípcios (As Crônicas dos Kane), me fascina.
Riordan nos leva a um mundo mágico cheio de aventuras e dá aula ao leitor, de uma forma que só ele consegue.
Em A Pirâmide Vermelha somos apresentados a Sadie e Carter Kane, dois irmão que são separados na infância após a morte da mãe, Sadie vive desde então com os avós em Londres e só vê o pai uma vez por ano. Carter por outro lado viaja o mundo em companhia de seu pai, Dr. Julius Kane, um egiptólogo.
Então no Natal, no dia da visita de Julius a Sadie, a vida destes dois irmãos muda para sempre quando eles são levados pelo pai ao British Museum que não para de dizer que ele fará ‘tudo voltar ao normal’ e em meio a um antigo ritual, que acaba dando errado, ele liberta antigos deuses egípcios, desaparece e provoca uma grande explosão no museu.
Desde então, sem saber em quem confiar Sadie e Carter descobrem a antiga linhagem da família, que é descendente dos faraós, e o incrível poder que possuem. São caçados e precisam correr contra o tempo para salvar seu pai, destruir o Deus do mal, Set, e restaurar a ordem da Casa da Vida (uma entidade que matem o equilíbrio entre o mundo dos mortais e dos deuses antigos).
A narrativa é alternada entre Carter e Sadie, e embora eu tenha preferência pela Sadie, ambos arrancaram gargalhadas enquanto lia, são irônicos, divertidos, a cada pagina surge um acontecimento novo e surpreendente, novos personagens, novas batalhas, novas discussões entre irmãos... A narrativa de Riordan evoluiu e muito, e é extremamente prazeroso acompanhar esta nova aventura com Sadie e Carter e redescobrir o mundo mágico do Antigo Egito.
Outros personagens que merecem destaque são, com certeza, é o Deus Anúbis que encanta e o romance que surge então é fofo DEMAIS; Tio Amós que deixa a gente confuso e é a única família que restou para Sadie e Carter; A Deusa Bastet, cuja ajuda é imprescindível para nossos heróis, e eu adoro ela; os Deuses Hórus e Ísis, sem mais; e acho que vou parando por aqui.
Recomendadíssimo. É um MUST READ. E já considero uma das melhores leituras deste ano.


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